Coloquio: La nueva Reconquista: de Iberia a Siberia
No passado dia 25 de Novembro de 2006, teve lugar em Lisboa o I Encontro Internacional da Causa Identitária, subordinado ao tema “A Nova Reconquista: da Ibéria à Sibéria”. A iniciativa juntou figuras cimeiras do movimento identitário europeu e nacional numa conferência perante uma plateia atenta e interveniente de cerca de cem pessoas, vindas de vários pontos do país. Durante o evento viveu-se um ambiente de óptimo convívio entre os participantes, que puderam ainda comprar publicações e outro material nas bancas montadas para o efeito. Uma óptima experiência que coloca o nosso país no circuito identitário europeu e reforça a importância de Portugal num combate comum pela nossa Terra, o nosso Povo e a nossa Identidade.
Conferência
A abertura da sessão foi feita por Duarte Branquinho, presidente da “Causa Identitária”, que agradeceu a todos os que tornaram possível este acontecimento histórico no nosso movimento, frisou que era um evento transversal e apresentou a associação, os seus objectivos e prioridades. De seguida, fez a primeira intervenção do dia, começando por recordar, com um enquadramento histórico, que Portugal é um filho directo da Reconquista, falando das lições a reter hoje desse processo histórico. Sublinhou a importância de manter vivo o espírito de Reconquista, enquanto característica do homem europeu, essencial para enfrentar a presente invasão da Europa por massas populacionais do terceiro mundo.
Seguiu-se Humberto Nuno de Oliveira, professor de História Diplomática na Universidade Lusíada de Lisboa, que falou da ideia de Europa e dos vários conceitos em que esta pode assentar. Falou da tendência para guerras intestinas europeias, mas realçou a união da Europa face a um inimigo comum ao longo da História. Céptico em relação à proposta identitária da união da Europa enquanto bloco geo e etnopolítico, não deixou de considerar de extrema importância um esforço conjunto face à imigração maciça que nos invade.
O último orador da manhã foi Pierre Vial, professor de História Medieval na Universidade Lyon III e presidente da associação francesa “Terre et Peuple”. Começou por falar do percurso de Portugal enquanto país, não para dar uma “lição de história”, mas para considerar o nosso país como grande nação europeia. Falou depois da importância de um combate estruturado e conjunto envolvendo todos os países europeus e o papel fundamental de Portugal na rede identitária que se está a formar.
A seguir ao almoço, foi a vez de Enrique Ravello, presidente da associação “Tierra y Pueblo” que falou da história da invasão muçulmana da Península Ibérica e da consequente Reconquista, fazendo o paralelo com a actual situação espanhola e a pressão islâmica que se faz sentir hoje no país vizinho.
Depois foi a vez de Miguel Jardim, espírito livre e polémico bem conhecido no meio identitário nacional, que falou dos desafios civilizacionais da Europa a curto e a longo prazo, com especial destaque para a perda de poder e influência dos EUA e a afirmação da China enquanto primeira potência mundial e a sua penetração em todo o mundo, em especial no continente africano, rico em matérias primas essenciais para o seu crescimento económico, mas também como futuro espaço vital para o cada vez mais numeroso povo chinês.
O último interveniente foi Guillaume Faye, doutorado em Ciência Política, autor de mais de uma dezena de livros e figura cimeira do movimento identitário europeu. No seu estilo inconfundível, prendeu a audiência durante a sua participação. Falou sobre os perigos que enfrenta o mundo branco que, perante a invasão e colonização por povos alógenos, corre o risco de desaparecer. No entanto, recusou o discurso dos derrotistas que consideram impossível inverter a situação e lembrou que a história está sempre em aberto, ilustrando com vários exemplos de acontecimentos passados.
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